quinta-feira, 1 de maio de 2008

Quando o pior pode ser o melhor

Namoro, solidão, escassez de mercado. O papo girava em torno desses tópicos, que na verdade se fundem em um: a busca por um relacionamento. Uma amiga mais exaltada afirmou estar há mais de quatro anos sem conseguir um namoro que consiga sobreviver ao segundo mês de vida. Uma outra contou que não transa há meses e um amigo, sim, nós homens também temos nossas queixas, declarou que sua amada o deixou após dez anos de casados.

No meio disso tudo levanto a bandeira que estar solteiro pode não ser tão ruim, desde que a pessoa saiba viver essa fase. Meu amigo, acredito que para ganhar forças e segurar a separação, me interrompe e começa a dizer tudo que o incomodava no casamento. Aí, minha amiga que não sabe o que é namorar há anos, levanta e diz: “Quer saber?. Eu quero namorar, noivar, casar, ter problemas! Quero tudo que um relacionamento fixo dá, inclusive as coisas ruins. Quero ter discussões, crises de ciúmes, brigas sobre familiares, tampa do vaso levantada, ronco que não me deixa dormir....”
Tinha tanta emoção na voz dela que ficamos todos sem saber o que dizer. Para quebrar o clima, mudamos de assunto. E para qual? Ronaldo e suas “travequétis”, claro! Diversas versões, defesas, acusações, risadas. Mas, no fundo, o que não saia da minha cabeça foi a emoção nas palavras da minha amiga....

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