sábado, 29 de março de 2008

Golpe repaginado!



O que você sentiria se soubesse que fui baleado durante um assalto? Pergunto ainda: como você agiria se no meio de tudo isso eu estivesse ao telefone com você, o tempo todo? Por mais distante que seja nossa relação, ou mesmo que ela nem exista, você – arrisco a dizer – ficaria apavorado, não?

Pois imaginem que essa terrível experiência foi vivida pela minha mãe, nesta semana. Claro, graças a Deus, que nada disso aconteceu, eu estou bem! O que houve é que o velho golpe do falso seqüestro passou por reformulações! O bandido agora liga, diz que está em poder de algum parente e simula um disparo contra a pessoa. E mais: põe um comparsa na linha, gritando desesperado, se passando por seu familiar. O nervosismo e a voz de choro do bandido-ator fazem com que você caia no golpe... Por sorte minha mãe teve um pouco de lucidez em meio ao desespero, entrou em contato comigo e viu que era tudo uma armação.

Foi um grande susto e mais um exemplo do “não acreditava que pudesse acontecer comigo”. Pois aconteceu. Fica aqui o desabafo e o alerta para todos.


domingo, 23 de março de 2008

A pior das distâncias


“Do tempo que transforma todo amor em quase nada”... Esse trecho de “Detalhes”, composta por Roberto e Erasmo, retrata bem o que acontece em nossas vidas com uma freqüência maior do que devia. Não é raro você se distanciar de uma paixão, de um parente ou de um amigo e quando o reencontra perceber que muita coisa mudou: as afinidades foram esquecidas, o coração não bate mais como antes.

Comecei a pensar nisso essa semana, ao reencontrar uma prima que vejo muito esporadicamente. Foi triste, ao abraçá-la, não sentir a mesma emoção que sentia há alguns anos e foi triste também perceber que já não temos mais tantos assuntos em comum. Fiquei lembrando o tempo em que eu, ela e outros primos ficavámos brincando no quintal em todos os nossos encontros, como dividimos as descobertas da adolescência, como éramos unidos.

Mas solução existe, ela quase sempre existe. E foi a certeza de que a cada novo encontro pode haver um recomeço que me devolveu um pouco o ânimo e me fez constatar: o vilão não é o tempo, o vilão somos nós.

terça-feira, 18 de março de 2008

Saber olhar

"Horton": filme lidera a bilheteria americana




Acabo de chegar do cinema, fui assistir “Horton e o mundo dos Quem!”. Fiquei pensando, ao anunciar minha escolha aos amigos no trabalho, como perdemos grandes e felizes momentos por não saber direcionar nosso olhar. Ouvi comentários do tipo: “Ah, filme de criança? Não gosto”, “Hi, desenho animado!?” Enfim, contrariando algumas opiniões, tive 93 minutos de pura diversão e, acreditem, inspiração.



Sei respeitar a opinião e a preferência de cada um, mas o que quero explicar é que surpresas agradáveis podem surgir a qualquer momento e esses momentos podem ser mais freqüentes se largamos certos conceitos, ou preconceitos, e soubermos direcionar nosso olhar para que ele possa ver o que há de bom em coisas simples como um filme de animação, uma música ou uma frase de pára-choque de caminhão.


O filme me mostrou que quando você está realmente aberto a receber algo de positivo e a captar uma mensagem, isso tudo pode surgir nas situações mais improváveis. A todos que se emocionam e até mesmo aprendem com um simples desenho animado, fica aqui a dica: assistam “Horton”.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Começo


Novidades muitas vezes nos deixam sem saber o que fazer, e é assim que estou agora: sem saber ao certo sobre o que escrever... Mas aos poucos vai fluir, com certeza. O importante já foi feito: o passo inicial.