sábado, 29 de março de 2008

Golpe repaginado!



O que você sentiria se soubesse que fui baleado durante um assalto? Pergunto ainda: como você agiria se no meio de tudo isso eu estivesse ao telefone com você, o tempo todo? Por mais distante que seja nossa relação, ou mesmo que ela nem exista, você – arrisco a dizer – ficaria apavorado, não?

Pois imaginem que essa terrível experiência foi vivida pela minha mãe, nesta semana. Claro, graças a Deus, que nada disso aconteceu, eu estou bem! O que houve é que o velho golpe do falso seqüestro passou por reformulações! O bandido agora liga, diz que está em poder de algum parente e simula um disparo contra a pessoa. E mais: põe um comparsa na linha, gritando desesperado, se passando por seu familiar. O nervosismo e a voz de choro do bandido-ator fazem com que você caia no golpe... Por sorte minha mãe teve um pouco de lucidez em meio ao desespero, entrou em contato comigo e viu que era tudo uma armação.

Foi um grande susto e mais um exemplo do “não acreditava que pudesse acontecer comigo”. Pois aconteceu. Fica aqui o desabafo e o alerta para todos.


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