sábado, 19 de abril de 2008

Amar sem poder tocar


A série é muito colorida e ganha um ar alegre, apesar da trama falar de morte

Comecei a escrever esse texto na semana passada, após assistir a estréia da série “Pushing Daisies” na Warner. Mas uma forte gripe e uma tumultuada semana de provas retardaram a conclusão. Pelos mesmos motivos não assisti ao segundo episódio, mas já no primeiro senti que vou gostar de acompanhar o programa.

A trama é uma deliciosa mistura de drama, comédia e fantasia que conta a história de Ned e seu dom: o de ressuscitar as pessoas com apenas um toque. Mas, sempre esse maldito ‘mas’, se ele voltar a tocar a pessoa ela morre para sempre. Além disso, para cada ressurreição uma nova morte acontece.

Logo no primeiro episódio ele ressuscita sua mãe, mas em contrapartida o pai de Chucky, seu primeiro amor, morre. E pior: sem saber da regra de não poder tocar a pessoa que foi ressuscitada, ele beija sua mãe, que volta a morrer.


Chuky e Neo: amor entre o limite da vida e da morte


Alguns anos se passam e ele já adulto, e sabendo controlar melhor seu poder, descobre que Chuky foi morta e a traz de volta à vida. Fica claro que o amor entre os dois sobreviveu ao tempo. Aí surge o grande problema da séria: mesmo se amando, eles não podem se tocar.

Fiquei curioso em saber como esse amor vai se desenvolver porque apesar de estarem próximos fisicamente e com os corações batendo em sintonia, uma barreira os distancia impedindo qualquer concretização de seus sentimentos.

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