Lá está ela. Uma pilha imensa. Se você pegar o que está embaixo, tudo cai sob você. A impressão que tenho é que notícias ruins funcionam assim. Já reparou? Basta o jornal ou a tv noticiar alguma má notícia que uma avalanche vem na seqüência. Logo após a morte da menina Isabela a mídia divulgou outros casos de crianças jogadas pela janela onde os pais eram os principais suspeitos. Tivemos a série de recém-nascidos jogados em rios, lixeiras. Padres pedófilos também tiveram seu espaço. Assim como pitboys agredindo gays, pessoas morrendo na fila de hospitais... Agora é o despreparo dos policias que ocupam as manchetes. Despreparo que ocasiona perda de vidas. Vidas de pessoas que eram como eu e você: tinham seu trabalho, sua família e cumpriam dignamente seu papel na sociedade.
Depois de pensar sobre isso dá até certo medo de assistir ao noticiário ou ler os jornais. Porque é nesse exato momento que eu posso estar botando a mão naquela notícia que está lá, bem na base da pilha. Dá medo também de confirmar que as pilhas não são inéditas: elas estão aí o tempo todo. E são inúmeras. Elas estão apenas esperando uma mão que as façam virarem notícia.
Depois de pensar sobre isso dá até certo medo de assistir ao noticiário ou ler os jornais. Porque é nesse exato momento que eu posso estar botando a mão naquela notícia que está lá, bem na base da pilha. Dá medo também de confirmar que as pilhas não são inéditas: elas estão aí o tempo todo. E são inúmeras. Elas estão apenas esperando uma mão que as façam virarem notícia.
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