quarta-feira, 23 de abril de 2008

O segredo...


Há algum tempo li um texto que falava sobre como temos o controle de dirigir nossas vidas, usando como metáfora o mundo teatral. Segundo o texto, nós podemos escolher através das nossas atitudes se queremos ser protagonistas, coadjuvantes, ou figurantes do grande espetáculo que é a vida. Fica ainda sob nossa responsabilidade escolher o gênero: comédia, drama, terror, erótico...

Concordo plenamente com essa idéia, e, seguindo esse raciocínio, acrescento: como desperdiçamos trabalhos! Muitas vezes a vida nos dá pequenos papéis, que não aceitamos esperando os grandes, os importantes. Erramos fazendo isso. Erramos feio. Já reparou como é comum em novelas e afins personagens secundários chamarem mais atenção do que os protagonistas? Por que isso acontece? Porque o ator, humilde, aceitou o que lhe foi oferecido. E mais: pegou essa pequena oportunidade e a encarou como a maior e mais importante de sua vida, se dedicou de corpo e alma, integralmente e apaixonadamente ao papel. E foi recompensado!

Essa teoria pode ser reforçada em muitas áreas da nossa vida, basta observamos. Na vida profissional, por exemplo. Um gerente de loja, na maioria das vezes, foi um ótimo vendedor um dia. Foi acreditando em seu potencial e fazendo o melhor que podia nas circunstâncias daquele momento que conquistou o sucesso.

Estou tentando aplicar em minha vida um segredo que acabo de descobrir: não reclamar dos pequenos papéis. Não adianta, isso é pura perda de tempo. Mesmo que a oportunidade que surja não supra todas as minhas expectativas, vou abraçá-la. Posso não estar em um grande papel naquele momento, mas com certeza o palco vai acrescentar experiência e maturidade para o dia que possa, finalmente, vir a ser protagonista.

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